O desarranjo intestinal é um problema relativamente comum que pode acometer pessoas de todas as faixas etárias. Uma dúvida muito comum é: estou com diarréia, quando procurar um médico?
Muitas vezes a diarreia pode estar relacionada aos sintomas de alguma doença, desde as mais simples como a Intoxicação Alimentar, até as mais graves como Úlceras Gastrointestinais e determinados tipos de Cânceres.
Além disso, quando não tratada adequadamente, os casos de diarreia podem levar rapidamente a quadros de desidratação severa, principalmente em crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a diarreia é a 2ª maior causa de óbito em crianças menores de 5 anos de idade anualmente em todo o mundo.
Além do maior número de evacuações, a diarreia tem como característica principal a diminuição da consistência das fezes que passam a ser mais aquosas.
Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade (SBMFC), entre os sintomas associados a diarreia estão: náuseas, vômitos, desconforto e cólica abdominal, flatulência e até mesmo sangue ou muco nas fezes.
A diarreia pode ser classificada como aguda, quando sua duração é inferior a 2 semanas e crônica, quando seu tempo de ocorrência é superior a esse período.
Continue a leitura e saiba mais sobre o tema!
Afinal, quando procurar o médico em casos de infecção intestinal, sintomas de diarreia aguda ou diarreia persistente?
Por conta principalmente da desidratação, é preciso buscar atendimento médico com brevidade caso os sintomas da diarreia não cessem em 1 ou 2 dias, especialmente quando trata-se de bebês e idosos.
Uma vez que os pacientes estão sofrendo com diarreia, a observação de alguns outros sinais pode ajudar a determinar o momento de procurar ajuda médica. Dentre eles podemos citar:
- Presença de muco ou sangue nas fezes;
- Fezes com coloração vermelha ou preta;
- 6 episódios de diarreia ou mais em apenas um dia;
- Recusa da alimentação ou da hidratação por parte do paciente;
- Sintomas característicos de desidratação, como exemplo: boca seca, confusão mental e diminuição da sudorese;
- Crises de diarreia intercaladas com quadro de prisão de ventre;
- Dor abdominal;
- Síndrome do Intestino Irritável.
Além disso, é importante ficar alerta para pessoas que apresentam quadros frequentes de diarreia, pois esse pode ser um indicativo de patologias mais graves, como tumores intestinais.
Além disso, a Intolerância à Lactose e a Parasitose também pode causar sintomas intestinais.
Por isso, diante desse sinal é imprescindível procurar um médico para o correto diagnóstico da doença e início do tratamento precoce.
O diagnóstico da diarreia é realizado por meio do histórico do paciente e também de exame físico.
Em quadros de diarreia crônica, com duração superior a 2 semanas, o médico pode solicitar exames complementares para confirmação do diagnóstico de outras doenças, como a Coprocultura e a Pesquisa de Sangue Oculto nas fezes.
Como prevenir a diarreia em crianças?
Como pontuamos anteriormente, é necessário redobrar a atenção em casos de diarreia em crianças, principalmente naquelas com idade inferior a 5 anos.
Recém-nascidos e crianças podem apresentar quadros de desidratação em menos de 24 horas, e por isso é preciso cuidado para identificar os sinais por parte dos pais ou responsáveis.
Para ajudar a prevenir a diarreia em crianças, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), através do seu Departamento Científico de Gastroenterologia Pediátrica, elenca algumas recomendações importantes, sendo elas:
- Reforço das condições de higiene;
- Incentivo para que as mães ofertem o aleitamento materno;
- Buscar evitar contato da criança com pessoas diagnosticadas com diarreia infeciosa;
- Manter a hidratação regular;
- Priorizar o oferecimento de pequenas quantidades de alimentos em curtos intervalos de tempo;
- Vacinar a criança contra o Rotavírus.
Quando ir ao médico nos quadros de evacuação persistente ou fezes amolecidas e evitar a desidratação
A maioria dos quadros de diarreia possui curta duração e não necessita de nenhuma intervenção, exceto a ingestão de água e outros líquidos para compensar a perda ocorrida nas fezes. Quanto maior a intensidade da diarreia mais a pessoa deve ingerir líquidos para repor a água perdida pelo organismo.
O soro caseiro, feito com 1 litro de água filtrada ou fervida adicionado de uma colher de chá de açúcar e 1 colher de café de sal é uma boa opção para auxiliar no processo de reidratação.
É importante também que o indivíduo não deixe de se alimentar. Além de piorar a desidratação, isso priva o corpo dos nutrientes necessários para combater o problema. Deve-se, contudo, priorizar alimentos mais leves e evitar laticínios durante esse período de recuperação.
Alimentos que contenham fibras, sementes e bagaço de frutas, alto teor de gorduras como frituras, adoçantes à base de Sorbitol e refrigerantes devem ser evitados, assim como a ingestão de bebidas alcoólicas e café.
A automedicação também não é recomendada na diarreia, uma vez que medicamentos que visam a interromper a condição podem impedir a expulsão do da bactéria ou toxina causadora do problema.
Outros tipos de remédio também não devem ser tomados sem recomendação médica, sob o risco de disfarçar sintomas de outras doenças ou mesmo agravar o quadro infeccioso.
Como já ressaltamos ao longo do conteúdo deste artigo, quando a diarreia estiver associada a outros sintomas ou tiver uma maior duração, deve-se procurar um médico para o devido acompanhamento.
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