Os fungos estão em todos os lugares – e esperam a oportunidade perfeita para se instalar, incluindo no nosso corpo. Esse é o caso da onicomicose, a infecção fúngica que afeta as unhas, podendo causar desconforto e deformar a estética das mãos e dos pés.
Mas há jeitos de tratá-la. Neste artigo, vamos explorar o efetivo tratamento da onicomicose, incluindo suas causas, sintomas e métodos de prevenção, para oferecer informações valiosas a quem busca soluções para esse problema. Portanto, se você está enfrentando essa condição ou deseja se prevenir, continue a leitura!
O que é a onicomicose?
A onicomicose é uma infecção fúngica que afeta as unhas dos pés ou das mãos. Os fungos, como dermatófitos, leveduras e bolores, invadem a unha através de pequenas fissuras na superfície da unha ou ao redor dela, causando mudanças visíveis na cor, espessura e formato da unha.
Essa infecção pode se espalhar de uma unha para outra e, em alguns casos, até afetar a pele ao redor das unhas. É por isso que o tratamento da onicomicose é tão importante ao longo do tempo.
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Formas de tratamento da onicomicose
Hoje em dia, existem várias opções de tratamento para a onicomicose – variando de medicamentos tópicos a intervenções mais invasivas. A escolha do tratamento depende da gravidade da infecção, da resposta do paciente ao tratamento anterior e das preferências pessoais.
Veja alguns dos principais:
- Esmaltes antifúngicos: produtos como ciclopirox e amorolfina são aplicados diretamente na unha. Esses esmaltes são úteis em casos leves a moderados de onicomicose e devem ser usados regularmente por vários meses para serem eficazes.
- Cremes e pomadas: antifúngicos tópicos podem ser usados em combinação com outras formas de tratamento. Eles são aplicados nas unhas e na pele ao redor para combater a infecção.
- Antifúngicos orais: medicamentos como terbinafina, itraconazol e fluconazol são eficazes no tratamento da onicomicose. Eles atuam de dentro para fora, erradicando a infecção fúngica no leito ungueal. No entanto, esses medicamentos requerem acompanhamento médico devido aos possíveis efeitos colaterais – que podem incluir problemas hepáticos e interações com outros medicamentos.
- Terapia a laser: utiliza luz de alta intensidade para destruir os fungos. Esta é uma opção não invasiva e cada vez mais popular devido à sua eficácia e ao menor risco de efeitos colaterais em comparação com os tratamentos orais.
- Remoção da unha cirúrgica: em casos graves, a remoção cirúrgica da unha pode ser necessária para eliminar a infecção e permitir o crescimento de uma nova unha saudável.
4 causas e fatores de risco
A verdade é que diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolver onicomicose – e compreendê-los é crucial para a prevenção e o tratamento eficaz da condição. Saiba mais a seguir:
1. Ambientes úmidos e quentes
Ambientes úmidos e quentes são propícios ao crescimento de fungos. Pessoas que frequentam piscinas públicas, academias ou saunas estão mais expostas ao risco de contrair infecções fúngicas, uma vez que o uso prolongado de calçados fechados que não permitem ventilação adequada contribui para a proliferação de fungos.
2. Lesões nas unhas
Pequenas lesões ou microtraumas nas unhas – ou na pele ao redor delas – podem facilitar a entrada de fungos. Essas lesões podem ocorrer durante atividades cotidianas, como cortar as unhas de maneira inadequada ou usar sapatos apertados que causam atrito.
3. Sistema imunológico enfraquecido
Pessoas com sistema imunológico comprometido, como diabéticos, pacientes com HIV ou aqueles que estão em tratamento para câncer, têm maior propensão a desenvolver infecções fúngicas. O sistema imunológico desempenha um papel crucial na defesa contra infecções, e sua debilidade pode tornar o corpo mais suscetível.
4. Idade
A incidência de onicomicose aumenta com a idade. Isso se deve à circulação sanguínea reduzida, ao crescimento mais lento das unhas e à maior exposição a fatores de risco ao longo dos anos. Além disso, os idosos podem ter dificuldade em manter a higiene adequada dos pés e das mãos, o que aumenta o risco de infecção.
Sintomas e diagnóstico da onicomicose
Os sintomas da onicomicose variam conforme a gravidade da infecção, mas os sinais mais comuns incluem:
- Descoloração da unha: a unha pode apresentar manchas amareladas, brancas ou escuras; essa descoloração é frequentemente um dos primeiros sinais de infecção.
- Espessamento: as unhas infectadas geralmente tornam-se mais espessas e difíceis de cortar; o espessamento pode causar desconforto e dificuldade para usar calçados.
- Deformação: mudanças no formato e na estrutura da unha são comuns; a unha pode tornar-se irregular e deformada.
- Fragilidade: as unhas podem tornar-se quebradiças e fragmentar-se facilmente; isso pode resultar em dor e infecções adicionais.
- Odor desagradável: em alguns casos, pode haver um cheiro desagradável associado à infecção fúngica.
O diagnóstico exato da onicomicose é geralmente feito por um médico dermatologista. O profissional realizará um exame clínico detalhado das unhas e pode solicitar exames laboratoriais para confirmar a presença de fungos. Esses exames incluem a cultura de fungos, que identifica o tipo específico de fungo envolvido, e a análise microscópica de uma amostra da unha.
Prevenção da onicomicose
Adotar medidas preventivas é essencial para evitar a onicomicose. Aqui estão algumas práticas recomendadas:
- Lave os pés e as mãos regularmente: use sabão e água morna para limpar os pés e as mãos, especialmente após atividades que envolvem contato com água ou ambientes úmidos.
- Seque bem: certifique-se de secar completamente os pés, especialmente entre os dedos, para evitar a umidade que favorece o crescimento de fungos.
- Corte em linha reta: corte as unhas em linha reta e evite deixá-las muito curtas para prevenir ferimentos que podem servir de porta de entrada para fungos.
- Use ferramentas próprias: utilize seus próprios instrumentos de manicure ou certifique-se de que estejam devidamente esterilizados antes do uso.
- Escolha calçados ventilados: prefira calçados que permitam a ventilação dos pés, evitando assim a umidade excessiva.
- Meias de algodão: use meias de algodão que absorvem a umidade e troque-as regularmente, especialmente após atividades físicas.
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Quando procurar ajuda médica para o tratamento da onicomicose?
Se você suspeita que está com onicomicose ou se os tratamentos caseiros não estão funcionando, é importante procurar um dermatologista.
Somente um profissional pode oferecer o diagnóstico correto e indicar o tratamento mais adequado. Ignorar os sintomas ou adiar o tratamento pode levar ao agravamento da infecção, tornando-a mais difícil de tratar.
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