A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível (IST) comum e frequentemente mal compreendida. Embora seja tratável com antibióticos, a gonorreia ainda representa um risco significativo para a saúde pública, especialmente se não diagnosticada ou tratada de forma adequada. Se você está se perguntando como é transmitida a gonorreia, hoje traremos todas as informações de que precisa – incluindo as formas de contágio, fatores de risco, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção.
Além disso, você entenderá a importância de buscar orientação médica em casos de suspeita, com destaque para o nosso trabalho aqui no Médica Sob Demanda, onde oferecemos consultas online para facilitar o diagnóstico e tratamento de ISTs de maneira prática e segura.
O que é a gonorreia?
A gonorreia é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que pode infectar as mucosas do trato urinário, genital, reto e garganta. A infecção ocorre principalmente por meio do contato sexual desprotegido com uma pessoa infectada. Embora o diagnóstico e tratamento sejam simples, o desconhecimento sobre a doença pode resultar em complicações, como infertilidade, doenças pélvicas inflamatórias e infecções crônicas.
Em muitos casos, a gonorreia não apresenta sintomas evidentes – especialmente nas mulheres – o que torna o diagnóstico precoce ainda mais importante.
Como é transmitida a gonorreia?
A principal forma de transmissão da gonorreia é por meio de relações sexuais desprotegidas com uma pessoa infectada, seja por contato vaginal, anal ou oral. A bactéria Neisseria gonorrhoeae pode ser transmitida através de fluidos corporais, como sêmen, secreções vaginais e saliva. Aliás: a transmissão pode ocorrer em qualquer dessas formas de contato, independentemente da presença de sintomas visíveis.
1. Relação sexual vaginal
A gonorreia pode ser transmitida quando há contato direto entre os genitais. Durante a relação sexual vaginal, o pênis pode entrar em contato com as secreções vaginais de uma pessoa infectada, facilitando a transmissão da bactéria. A infecção pode afetar tanto mulheres quanto homens, mas as mulheres têm maior risco de desenvolver complicações graves se não tratadas.
2. Relação sexual anal
O sexo anal desprotegido é uma das formas de transmissão mais eficazes da gonorreia. A Neisseria gonorrhoeae pode infectar o reto ou os órgãos genitais – e como a pele do ânus e reto é mais propensa a microlesões, isso facilita a entrada da bactéria.
3. Relação sexual oral
A gonorreia também pode ser transmitida através do sexo oral desprotegido. Isso acontece quando a boca entra em contato com secreções genitais ou anais infectadas. A infecção na garganta, chamada faringite gonocócica, pode ser causada por essa forma de transmissão e frequentemente passa despercebida, já que seus sintomas podem ser brandos, como dor de garganta ou dificuldade para engolir.
4. Transmissão vertical (de mãe para filho)
Mulheres grávidas com gonorreia podem transmitir a infecção para seus bebês durante o parto, resultando em infecções nos olhos, que podem levar à cegueira se não tratadas. Embora a transmissão vertical seja mais rara, ela é uma preocupação importante, especialmente em casos de gonorreia não tratada.
5. Contato com superfícies ou objetos contaminados (raro)
Embora seja possível a transmissão de gonorreia pelo compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas ou roupas íntimas contaminadas com secreções infectadas, esse tipo de contágio é considerado raro – já que a bactéria sobrevive por pouco tempo fora do corpo humano.
Fatores de risco para a gonorreia
Além do contato sexual desprotegido, alguns fatores podem aumentar a probabilidade de uma pessoa contrair gonorreia. Esses fatores incluem:
- Múltiplos parceiros sexuais: Ter vários parceiros sexuais, especialmente sem o uso de preservativos, aumenta significativamente o risco de exposição à gonorreia.
- Idade jovem: Adolescentes e jovens adultos (principalmente entre 15 e 24 anos) têm maior risco de contrair gonorreia devido à maior probabilidade de envolvimento em práticas sexuais desprotegidas.
- Falta de exames regulares: A gonorreia muitas vezes não apresenta sintomas evidentes, o que torna os exames regulares essenciais, especialmente para pessoas sexualmente ativas.
- Histórico de ISTs: Pessoas que já tiveram gonorreia ou outras ISTs têm maior chance de contrair gonorreia novamente, pois sua exposição à bactéria pode ser mais frequente.
- Uso inadequado de preservativos: O uso incorreto ou a ausência de preservativo durante o sexo é um dos principais fatores de risco para a gonorreia.
Conheça os principais sintomas da gonorreia
Embora a gonorreia possa ser assintomática, especialmente nas mulheres, quando os sintomas aparecem, eles podem variar conforme o local da infecção.
- Nas mulheres: Corrimento vaginal anormal, dor ao urinar, dor abdominal, sangramento entre os períodos menstruais e dor durante o sexo.
- Nos homens: Corrimento uretral, dor ao urinar, dor nos testículos e secreção purulenta no pênis.
- Na garganta (faringite gonocócica): Dor de garganta, dificuldade para engolir e inchaço das amígdalas.
- No reto (gonorreia retal): Dor anal, secreção retal e, em alguns casos, sangramento.
Em caso de qualquer sintoma, é importante buscar atendimento médico para evitar complicações graves, como infertilidade ou doenças pélvicas inflamatórias.
Como funciona o diagnóstico?
O diagnóstico da gonorreia é feito por meio de exames laboratoriais – nos quais são coletadas amostras de secreções vaginais, urina, reto ou garganta, dependendo dos sintomas. O exame pode incluir testes de cultura ou testes moleculares, como PCR, que ajudam a identificar a bactéria Neisseria gonorrhoeae com precisão.
Se você tem dúvidas sobre a transmissão da gonorreia ou acredita que possa estar infectado, é essencial procurar um médico para um diagnóstico correto.
Como tratar e prevenir
A gonorreia é tratada eficazmente com antibióticos; o seu tratamento pode envolver uma dose única de antibióticos orais ou até uma injeção de antibióticos. O tratamento precoce é crucial para evitar complicações graves, como infertilidade ou transmissão para outras pessoas. Além disso, é muito importante que todos os parceiros sexuais sejam tratados simultaneamente para evitar a reinfecção.
Vale ressaltar que, mesmo após o tratamento, a pessoa ainda deve praticar sexo seguro para evitar novas infecções. A melhor forma de prevenir a gonorreia é usar preservativos de forma consistente e correta durante todas as relações sexuais, sejam vaginais, anais ou orais.
Nunca esqueça: realizar exames regulares, principalmente se você tiver múltiplos parceiros sexuais ou estiver em um grupo de risco, pode ajudar a detectar a infecção antes que ela sequer cause complicações. A comunicação aberta com os parceiros sobre a saúde sexual e a prática de sexo seguro são fundamentais para reduzir o risco de transmissão da gonorreia!
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