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O que deixa a foliculite inflamada? Saiba o que fazer

A foliculite inflamada é uma condição dermatológica que afeta milhares de pessoas, causando desconforto e preocupações estéticas.

Em sua essência, a foliculite normal ocorre quando os folículos pilosos – as estruturas que abrigam as raízes dos pelos – sofrem algum tipo de irritação. Contudo, quando essa inflamação se agrava, surgem sintomas mais intensos, levando à condição conhecida como foliculite inflamada.

Neste artigo, esclareceremos as suas principais dúvidas sobre o tema – desde o que caracteriza essa condição até os tratamentos disponíveis e formas de prevenção.

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O que é a foliculite inflamada?

A foliculite inflamada é uma infecção mais intensa do que a foliculite simples – na qual os folículos ficam avermelhados, doloridos e, muitas vezes, com pus. Geralmente, ela começa com pequenas lesões vermelhas que evoluem para pústulas (bolhas cheias de pus), formando nódulos inflamados.

A foliculite inflamada pode ser desencadeada por infecções bacterianas, como as causadas por Staphylococcus aureus, infecções fúngicas, atrito constante na pele e até produtos químicos. Em casos graves, a foliculite inflamada pode deixar cicatrizes e causar infecções secundárias, levando à necessidade de tratamento especializado.

O que deixa a foliculite inflamada? Veja o que fazer

Causas da foliculite inflamada

As principais causas da foliculite incluem infecções bacterianas, fúngicas e virais. Os fatores de risco incluem obesidade, diabetes e o uso abusado de medicamentos que comprometem o sistema imunológico. Conheça os principais agentes causadores e fatores que aumentam o risco:

  • Bactérias: Staphylococcus aureus é o agente bacteriano mais comum; mas outras bactérias, como Pseudomonas aeruginosa, também podem desencadear a inflamação.
  • Fungos: A presença de fungos, como a Candida albicans, pode causar foliculite ou até a inflamação dos pontos de foliculite, especialmente em regiões úmidas e abafadas da pele.
  • Vírus: Em casos mais raros, a foliculite inflamada pode ser causada por infecções virais.
  • Fatores de risco: Doenças crônicas, como diabetes, obesidade e o uso prolongado de medicamentos imunossupressores, aumentam as chances de desenvolvimento de foliculite.

Sintomas da foliculite inflamada

Os sintomas da foliculite com inflamação variam de acordo com a intensidade e duração da infecção. Os principais sinais incluem:

  • Pústulas e Pápulas: Pequenas lesões cheias de pus e nódulos doloridos na região afetada.
  • Vermelhidão e Inchaço: Sinais claros de inflamação, acompanhados de sensibilidade ao toque.
  • Coceira intensa: O prurido é uma característica comum, podendo aumentar a irritação e o desconforto.
  • Febre: Em casos mais graves de inflamação, a foliculite pode provocar febre, indicando que a infecção se tornou mais séria.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da foliculite é um passo fundamental para garantir um tratamento eficaz e evitar complicações mais graves. O processo de diagnóstico é iniciado com um exame físico detalhado realizado por um profissional da saúde que avalia as características das lesões, como a presença de pústulas, vermelhidão e inchaço, além de questionar o paciente sobre o histórico de sintomas e possíveis fatores de risco, como métodos de depilação e doenças pré-existentes.

foliculite inflamada

Em casos mais complexos (ou, ainda, quando há suspeita de infecção por agentes específicos), podem ser solicitados exames complementares, como a cultura de pele, que consiste em coletar uma amostra do conteúdo das lesões para análise laboratorial. Esse exame ajuda a identificar com precisão o tipo de bactéria, fungo ou outro microrganismo causador da foliculite inflamada, possibilitando um tratamento mais direcionado.

Em situações raras, onde a foliculite é persistente, recorrente ou não responde aos tratamentos convencionais, uma biópsia de pele pode ser realizada. Esse procedimento envolve a remoção de uma pequena porção de tecido da área afetada para análise microscópica, de modo a descartar outras condições de pele que podem ser semelhantes à foliculite – tais como dermatites e algumas formas de acne inflamatória – e auxiliar na confirmação do diagnóstico.

Um diagnóstico detalhado e preciso é essencial para escolher o tratamento mais adequado para cada caso, prevenindo o agravamento da infecção e evitando complicações como cicatrizes permanentes e infecções mais profundas.

Como funciona o tratamento?

O tratamento da foliculite depende do agente causador e da intensidade da infecção. Abaixo, separamos as principais opções:

  • Tratamento Caseiro: Manter a pele limpa e evitar coçar ou manipular as lesões são medidas fundamentais. Compressas mornas também ajudam a aliviar o desconforto.
  • Medicamentos Tópicos: Antibióticos tópicos (para infecções bacterianas) ou antifúngicos (para infecções fúngicas) são prescritos para reduzir a inflamação e combater a infecção.
  • Medicamentos Orais: Em casos mais severos, antibióticos orais ou antifúngicos podem ser recomendados. Corticosteroides tópicos também são usados para diminuir a inflamação.
  • Procedimentos Médicos: Para lesões mais profundas, como abscessos, pode ser necessária a drenagem das lesões. O tratamento com laser também é indicado em casos persistentes, pois ajuda a reduzir a incidência de novos surtos.

O que fazer para prevenir a foliculite

Em primeiro lugar, manter a pele sempre limpa e seca, especialmente após atividades físicas ou exposição ao suor. Essa é uma das práticas mais eficazes para prevenir foliculite com inflamação – já que a limpeza cuidadosa remove sujeira, oleosidade e resíduos que podem obstruir os poros e inflamar os folículos. É recomendável utilizar sabonetes suaves e evitar produtos que causem ressecamento ou irritação.

Além disso, optar por vestimentas leves e de algodão ajuda a reduzir o atrito na pele e permite que a pele respire melhor, o que diminui o acúmulo de suor e a proliferação de bactérias e fungos. Evitar roupas apertadas, principalmente durante o exercício físico, reduz o atrito e as chances de inflamação.

Métodos de depilação que envolvem cera quente ou lâminas podem irritar a pele e os folículos, aumentando o risco de foliculite. Portanto, tente alternar entre diferentes métodos de depilação, usar cremes calmantes após o procedimento e dar intervalos entre as sessões ajuda a proteger os folículos.

E se você possui alguma condição especial, como diabetes, obesidade ou outras doenças crônicas, mantê-las sob controle é fundamental para reduzir o risco de desenvolver foliculite. Afinal, essas condições afetam a resposta imunológica do organismo, tornando-o mais suscetível a infecções. Lembre-se: consultas regulares com um médico ajudam a fortalecer a saúde geral e prevenir problemas de pele subjacentes.

Foliculite na virilha

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Dra. Martina Schaan

CRM-RS 41157 Clínica Geral
RQE 38991 Dermatologia