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O que causa o cancro mole? Um guia para o diagnóstico

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O cancro mole, também conhecido como cancroide, é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Haemophilus ducreyi. Para entender o que causa o cancro mole, é necessário compreender que ele se caracteriza pelo surgimento de úlceras dolorosas na região genital, que podem se espalhar para os gânglios linfáticos, causando inflamações e desconforto significativo. Esta condição é mais comum em regiões de clima quente e em países em desenvolvimento, onde o acesso a cuidados médicos e medidas de prevenção é mais limitado.

A transmissão ocorre principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas, sendo o contato direto com as úlceras a principal forma de contágio. Diferente de outras ISTs, o cancro mole não requer um tempo de incubação prolongado para manifestar os sintomas, aparecendo de forma rápida após a exposição à bactéria. Isso torna a infecção particularmente agressiva e incômoda para os pacientes.

Continue lendo para saber mais – e também para descobrir como nós, aqui da Médico Sob Demanda, podemos te ajudar em qualquer caso de dúvida.

O que causa o cancro mole, de fato?

O que causa o cancro mole? Um guia para o diagnóstico
Veja as causas do cancro mole

A principal causa do cancro mole é o contato sexual desprotegido com uma pessoa infectada. A bactéria Haemophilus ducreyi penetra na pele através de pequenas lesões ou microfissuras, comuns durante a relação sexual. Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da infecção estão:

  • Múltiplos parceiros sexuais: Aumenta a exposição a diferentes fontes de infecção.

  • Ausência de preservativo: O uso de preservativo é a forma mais eficaz de prevenção contra ISTs.

  • Histórico de outras ISTs: Pessoas que já contraíram infecções sexualmente transmissíveis possuem um risco maior de adquirir novas infecções.

  • Sistema imunológico enfraquecido: Indivíduos imunossuprimidos têm mais chances de desenvolver a infecção.

  • Baixa higiene genital: A falta de cuidados adequados pode facilitar a proliferação de bactérias.

Além desses fatores, é importante destacar que o cancro mole pode afetar qualquer pessoa sexualmente ativa, independentemente de idade ou gênero. No entanto, homens são mais propensos a desenvolver sintomas visíveis, enquanto as mulheres podem ter lesões internas que dificultam o diagnóstico precoce.

Quais são os sintomas do cancro mole?

Os principais sintomas do cancro mole incluem:

  • Úlceras dolorosas: Pequenas feridas abertas e dolorosas na região genital, que podem evoluir rapidamente.

  • Eritema: Vermelhidão ao redor das lesões.

  • Exsudato purulento: As úlceras podem liberar pus, caracterizando uma infecção ativa.

  • Inflamação dos gânglios linfáticos (bubão inguinal): Em alguns casos, os gânglios próximos à região afetada se inflamam, causando dor e desconforto.

  • Dificuldade para urinar: Em situações mais graves, as lesões podem dificultar a micção.

As úlceras geralmente aparecem de 3 a 10 dias após o contato com a bactéria, e podem aumentar em número e gravidade se não tratadas rapidamente.

Homens tendem a desenvolver mais lesões externas, enquanto nas mulheres as lesões podem ocorrer internamente, dificultando a visualização e diagnóstico. Além disso, se não tratadas, as feridas podem evoluir para cicatrizes permanentes, aumentando o risco de complicações futuras.

O que causa o cancro mole? Um guia para o diagnóstico

Como se dá o diagnóstico do cancro mole?

O diagnóstico do cancro mole é feito através de um exame clínico detalhado das lesões e da análise do histórico sexual do paciente. Em alguns casos, pode ser necessário um teste laboratorial, onde é feita a coleta de amostras das úlceras para identificar a presença da bactéria Haemophilus ducreyi.

Além disso, o diagnóstico diferencial é fundamental para descartar outras ISTs que possuem sintomas semelhantes, como sífilis, herpes genital e linfogranuloma venéreo. Testes de cultura, PCR (reação em cadeia da polimerase) e exames de sensibilidade também podem ser realizados para confirmar a presença do patógeno.

Um ponto importante é que o diagnóstico precoce ajuda a evitar complicações graves, como infecções secundárias e disseminação para outros parceiros. Por isso, é essencial buscar atendimento médico ao identificar os primeiros sintomas. A telemedicina surge como uma alternativa prática e segura para iniciar o tratamento, permitindo o diagnóstico rápido e direcionado.

Veja como tratar o cancro mole

O tratamento do cancro mole envolve o uso de antibióticos específicos para combater a bactéria. Os medicamentos mais comuns incluem:

  • Azitromicina;

  • Ceftriaxona;

  • Ciprofloxacino;

  • Eritromicina.

A escolha do antibiótico pode variar de acordo com a gravidade do caso e o perfil do paciente. Além disso, é fundamental o acompanhamento médico para monitorar a evolução do tratamento e prevenir complicações. Em casos mais graves, pode ser necessário drenar abscessos dos gânglios linfáticos para aliviar a dor e reduzir a inflamação.

O que causa o cancro mole? Um guia para o diagnóstico

Pacientes tratados devem evitar relações sexuais até a completa cicatrização das lesões para prevenir a transmissão. Além disso, é recomendada a testagem do parceiro sexual para evitar novas infecções. O uso de medicamentos não deve ser interrompido sem a orientação médica, mesmo que os sintomas desapareçam antes do final do tratamento.

Prevenção

A prevenção do cancro mole está diretamente ligada à adoção de práticas sexuais seguras. Entre as principais medidas preventivas estão:

  • Uso de preservativos em todas as relações sexuais;

  • Manutenção de um parceiro fixo e estável;

  • Realização de exames periódicos para ISTs;

  • Educação sexual e conscientização sobre práticas seguras;

  • Higiene íntima adequada, pois a região genital limpa e seca reduz o risco de infecções.

  • Evitar compartilhamento de objetos de uso pessoal, como toalhas e roupas íntimas.

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O que causa o cancro mole? Um guia para o diagnóstico online

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Dra. Martina Schaan

CRM-RS 41157 Clínica Geral
RQE 38991 Dermatologia

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